Arrá! Finalmente após todas essas mudanças, estréio meu espaço para falar de assuntos relativos ao cenário musical pesado, obviamente. E por ser a primeira coluna, gostaria de fazer algo mais como uma apresentação musical de quem vos fala, e ao mesmo tempo, discutir o tal assunto..A questão do ecletismo musical entre os headbangers.

Já posso começar 'abrindo o livro' e revelando o primeiro detalhe sobre mim: não cresci ouvindo nem heavy, nem hard. Choque! Minhas origens musicais começaram na..Música clássica. Sim! Digamos até que eu sou um equivalente de Tarja Turunen nesse aspecto, porque apesar de agora estar envolvida com a música pesada, não largo a música de 'onde eu vim'. Passei várias noites dormindo ao som da Mec FM (Rio de Janeiro).

E se fôssemos contabilizar todos os estilos, cantores e/ou bandas que já conheci, a coisa iria bem além do metal, com destaque para o pop/rock dos anos 80, que me desenvolveu o gosto exagerado por música, além de me fazer fã da melhor banda de todos os tempos (não importa o quão mal falem), o Genesis (da fase do Mestre Phil, por favor). Atmosferas de total romantismo e divertimento são normais aqui, visuais excêntricos então, nem se comenta, afinal são os anos 80, oras.

Aqui comecei a ouvir diversos nomes: Phil Collins, Pink Floyd, Genesis, Queen, The Police (e não se espante por de início eu começar citando apenas nomes britãnicos, pois sou fã da música da terra da rainha), Scorpions, Whitney Houston, Bonnie Tyler, Madonna (a fase antiga sempre será a que mais me agrada)..

Por fim de primeiro momento (antes de fazer um salto no tempo), vale a pena registrar que já passei por uma -curta- fase de música eletrônica. Não, nada comparado ao som atual, que sinceramente me dá coisas (diria o Dr. Chapatin) de ouvir. Daqui trouxe na bagagem o gosto por ouvir Lasgo.

E agora sim, façamos o nosso salto..

Em 2004 tive meu primeiro contato com o heavy metal, mais exatamente com um Once (Nightwish, mais uma vez esbarrando com a Tarja) de uma amiga do colégio, que daqui para frente me apresentaria muitos nomes mais, e me incentivaria a pesquisar os meus por conta própria. A primeira música que mais me chamou a atenção foi "Nemo", primeiro pela inesquecível introdução dos teclados, segundo pela capacidade de combinar o peso com uma atmosfera mais sutil em virtude dos vocais da finlandesa.

A partir daí fui começando a conhecer e ouvir nomes já muito conhecidos: Angra, Andre Matos (quando soube que ele existia era época de gravação do Time to Be Free), Within Temptation (mesmo que meu contato inicial tenha sido extremamente desastroso), After Forever..Até hoje minha preferência fica na maior parte do tempo 'rodando' em torno do metal melódico e sinfônico, quando não são músicas ou bandas influênciadas pelo progressivo ou folk também. Mas eu também já passei por uma crise..

Houve um momento na minha vida em que eu me senti tão cansada da cena 'female fronted' que simplesmente me debandei, e comecei a explorar bandas com vocal masculino. Nisso entraram para minha lista nomes como Sonata Arctica, Kamelot, Edguy e Avantasia (por uma indicação de um amigo de fora do RJ que nem fã ávido de heavy metal é). Conheci o metal progressivo em si -Dream Theater, Pain of Salvation pra ser mais resumida- e um pouco do folk (Mago de Oz é o meu destaque).

Ah sim, falemos dessa área. Gosto muito desses sons atmosféricos alá eRa ou Enigma, ou simplesmente música celta/folk. Me passa uma sensação de relaxamento e ao mesmo tempo de algo épico feito um filme..épico.

Também comecei a pesquisar sobre o rock progressivo. Nãosigo a ladainha de muitos fãs do estilo que defendem exageradamente o virtuosismo e as músicas de duração interminável, mas ganhei respeito por bandas como Jethro Tull, o já citado Pink Floyd e a minha banda progressiva realmente favorita, o Kansas. Sim, a América já produziu música de qualidade e progessiva.

E agora tremas..Chegamos ao momento pop do texto. Sim! Eu ouço alguma coisa que pode ser considerada 'pop', mas tenho o total cuidado de selecionar o que é.