Caso queira ver o antigo review, clic aqui, o novo álbum segue uma boa filosofia prog metal. Ao longo da carreira, o som da banda foi tendo transformações, desde focar em progs longos a algo pegado mais pro mercado (não diga modinha, se vendeu ou similares) tendo um som bom porém, digamos mais atrativo pra quem não conhece a proposta prog ou é "casual". Chega de papo e vamos ao review.
Recomendo procurar a letra de cada música, pois nesse trabalho cada um teve um momento, e aqui foco mais no instrumental.
Break me Out
Uma perfeita combinação harmoniosa da banda é o que ouvimos no abre alas do 365, desde cozinha muito boa a pegada de Hidalgo (que merece um destaque no final do review) para com o álbum inteiro. Provando que leu meu ultimo review, ele nos presenteia com um singelo e legal solo. Nota: 9
2 - The Ride: após a kizumba bem bolada, The Rider (que sempro lembro de Kamen Rider pelo nomes, mas hein?) começa mais tranquila e se desenvolve nesse ritmo até ouvirmos os primeiros power chords. Em termos de classificar, dá pra jogar em power balad. A calmaria é muito interessante e deixa a música atrativa pois é bem singular sua pegada. Nota: 8
3 - Instinct: meu instinto me diz que aqui temos uma pequena volta ao passado da banda, onde a voadora rolava solta no som. A primeira parte me lembra bem dessa fase, depois a música segue a mesma roupagen ficando mais "tranquila" a pegada do instrumetal.
Mais uma música com solo, comparando ao Destructive Device, eles estão presentes e de diversas formas. É comum esperarmos solos mais "longos" porém, muitas vezes temos solos de poucos licks caindo bem, é o que ocorre por um instante aqui. Nota: 8,5
4 - Corrupted: o peso impera com uma pegada mais ritmada em quebras e muito boa levada vocal de Danilo Herbet. A música está corrompida pela pegada prog, mesmo parecendo mais simples ao se ouvir. O vocal é bem interessante e construído, com direito ao backing vocal notório. Nota: 8
5 - Walking Tall: algo interessante ocorre aqui e é muito legal quando ouvimos, passa a sensação de ser continuação da música que se encerrou porém, a levada assim que começa o canto fica parecendo que estamos ouvindo algo mais pop. Até de fato, parece um pouco mais pop sua levada porém, é algo que o prog permite e sempre fica legal com bandas que executam com maestria, caso do MindFlow.
Depois essa levada mais pop some voltando a pegada do som pesado com suas quebras em riffs. Nota: 8,5
6 - Crisis FX: começando com um riff muito bom, temos mais heavy metal agora depois de uma música bem interessante. A agressividade rola de uma forma animal, precisa e sem ser apenas peso ou forçar uma pegada. O baixo acaba tendo momentos de destaques, e que são bons. Aliás, as cordas aqui tão muito boas e além da pegada de Winandy, Hidalgo manda uns fraseados porém feelings! Nota: 9
7 - Break me Out: e chegamos A música do 365. Digo sem medo de ser feliz ou receber pedras, essa música foi e é uma das melhores de tudo que tivemos ano passado no cenário nacional e até mesmo internacional (sorte que não teve lançamento de Jade do X Japan, se não isso mudava minha opinião haha).
Resumindo a música, letra muito legal, Danilo Herbet leva a música sozinho isto é, se destaca gigantemente sua levada vocal na interpretação. Pensado e Winandy detonam como sempre e finalmente temos um solo digno do que ouço Hidalgo tocando em riffs diversos da banda. Nota: 10
8 - To Say Good Bye: o nome já anuncia e sim, balada! Uma balada muito bonita. Apenas curta a música, há momentos que é melhor do que tentar descrever alguns sons. Nota: 10
9 - Rules of Engagement: prog comandando ao estilo que domina o álbum. Pegada e levada mais pesada, desde as cordas instrumentais as vocais. O instrumental realmete ficou muito bom. Não encontro algumas palavras para explicar mas é digamos, o jeito MindFlow de tocar (você ouviu o Destructive Device né?). Nota: 9
10 - Shuffle up and Deal: levemete lembrando as levadas comuns no power metal (melódico) começa a música, terminando em som limpo para começar o canto da música nunma levada mais calma a power chords. Quando a distorção começa a atacar na música, temos leves quebradas comandando até terminar o refrão. A música transita nessa levada de calma e ataques. Nota: 8
11 - Reset the Future: definitivamente, nada se repete ao longo dos meses e prova disso, é a levada que temos aqui. Novamente, pegue tudo que o prog permite e jogue o toque MindFlow. Eis uma boa música para bombar nas rádio around the globe! Sim amigos, Reset the Future cai bem em qualquer situação e para qualquer público que simplesmente goste de "rock". Nota: 10
12 - With Bare Hands: para finalizar o álbum e um ano inteiro dedicado a trabalhar no álbum e interagindo diretamente com seus fãs, temos uma boa música levando um pouco do estilo impar imposto na música anterior porém, com sua própria cara. Outra boa pedida para bombar nas rádios, mas seu peso a deixaria mais focada nas ditas rádios rock que tem o costume de ter sons pesados na sua programação. Destaque para o vocal de Herbet mais uma vez e a banda toda para as pontes e refrões. Nota: 9
A espera e acompanhamento de perto com o 365, valeu mais do que a pena. Um- excelente trabalho de uma grande banda de prog e do cenário nacional, aliado ao forte trabalho com os fãs. Sem dúvidas hoje o MindFlow tem uma base muita sólida de adéptos e isso é justo pois quem acompanha, sabe do que estou dizendo. Fique atento no Twitter da banda, toda quarta rola chat com a banda. Eles sempre irão te lembrar com o link para você participar, vale a pena.
Hidalgo trabalhou bastante no álbum e seu esforço nos prêmiou com esse excelente álbum, e com o solo muito, mas muito legal de se ouvir em Break me Out.
Nota final: 8,92
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